Colecionadores de antiguidades mantém acervos com objetos raros no interior de SP

  • 18/04/2025
(Foto: Reprodução)
Casal vende peças e transforma coleção em fonte de renda em Sorocaba (SP). Idoso de Itu (SP) preserva acervo de objetos raros, incluindo imagem de São José esculpida por Aleijadinho. Casal mantém coleção com quase 800 peças antigas no interior de SP Um casal de Sorocaba (SP) e um idoso de Itu (SP) são apaixonados por itens antigos e colecionam antiguidades raras que, além da funcionalidade e beleza, carregam as histórias dos antigos donos. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Na residência do casal Maigle Souza e Tiago Jener, há um antiquário com mais de mil peças antigas que vão de eletroeletrônicos à decorações. De acordo com a mulher, a dupla transformou o hobby em uma fonte de renda. "A gente acabou transformando o nosso hobby no nosso meio de vida. Criamos uma loja juntos, a partir do que sempre gostamos". Das mais de mil peças preservadas no antiquário, quase 800 são anunciadas e vendidas na Internet para clientes de todas as regiões do Brasil. No entanto, para visitar o antiquário, é necessário realizar um agendamento. "Às vezes, uma pessoa que está distante, em um estado que a gente nem conhece, acaba tendo acesso às nossas plataformas. A gente consegue oferecer esse produto, e as peças vão chegar até ela do jeito que está vendo aqui, causando aquela mesma sensação e emoção que tivemos quando as adquirimos. Desse modo, ela vai ter esse sentimento ao receber o objeto em casa", diz Maigle. Casal coleciona objetos raros e antigos em Sorocaba (SP) TV TEM Alguns dos objetos antigos da coleção são uma caixinha de música charuteira, luminária de Santa Terezinha da década de 60, espremedor de laranja, um pedaço de ferro do início da década de 20, uma pintura do Sagrado Coração de Jesus de 1949, entre outros. Para Tiago, cada peça conta uma história diferente. "Todos os objetos acabam contando uma história pra nós, e a gente começou a imaginar qual era o contexto daquilo: onde foi usado, como foi usado, por quem foi usado, e em que época. Tudo isso me atrai bastante. Gosto de ficar 'viajando' em como eram as coisas. Algumas a gente chegou a viver e presenciar de fato. Outras ficam na imaginação, pelas histórias que ouvimos dos pais, dos avós, dos amigos mais velhos", diz Tiago. Além disso, o casal ainda revela que cada uma das antiguidades foi encontrada em um intenso trabalho de "garimpo". "Muitas vezes, a gente vai para fazendas, cidades menores, para o interior, outro estado ou litoral. Começamos a comentar e, consequentemente, um indica para o outro", complementa. Diversos objetos antigos compõem o antiquário de um casal de Sorocaba (SP) TV TEM Sem valor comercial Enquanto o casal coleciona e vende os objetos, o empresário Alberto Lima preserva as peças unicamente por admiração e paixão por cada uma delas. De acordo com ele, a grande maioria foi adquirida pela sua mãe, que viajava frequentemente para a Europa. "Minha mãe comprou muitas peças em igrejas antigas e começou a adquirir conhecimento com obras de arte. Ela viajava muito por causa da minha irmã, que era casada com um alemão e tinha uma casa na Alemanha. Ela adquiriu muito conhecimento e, com esse conhecimento todo, foi comprando obras do Aleijadinho. Ela comprou em muitas igrejas, casas, demolições de fazendas, de cidades, de fundação de cidade", explica. Na coleção do idoso, há objetos que nem mesmo tem algum valor comercial. O acervo conta com uma porta de ferro que pertencia a uma cadeia, uma bicicleta de 1937 que foi comprada em Minas Gerais, entre outros. No entanto, entre os itens raros, o objeto principal trata-se de uma obra de Aleijadinho que está no acervo da família há oito anos. A escultura é a imagem de São José esculpida em 32 centímetros. Idoso de Itu (SP) coleciona objetos antigos TV TEM "Nota-se as as características dele: os pés semiabertos, a barbicha aberta, o olho e a boca semiaberta. E também tem o cabelo dele, que é um detalhe principal da obra, com os fios derramados. Não sei se foi feito por um outro artista, mas Aleijadinho só fazia a parte em madeira, pedra-sabão e pedra-pó", conta. Além do acervo, o empresário utiliza todos as antiguidades compradas pela família ao longo dos anos para construir casas no estilo colonial. Uma das residências foi feita com madeiras, janelas, portas e telhas de uma casa paroquial de 1780, que também ficava localizada em Minas Gerais. "Tem gente que compra para desmanchar. Eu tenho uma equipe que contrato, com caminhões, para desmontar essas casas, porque são muito pesadas. Os batentes são de jacarandá, cabreúva, aquelas madeiras nobres. Aproveito tudo: assoalhos, até telhas antigas. Eu uso telha colonial nova por baixo e a antiga por cima", revela. A existência de colecionadores e até mesmo comércios de antiguidades ajudam a movimentar a economia do país, além de preservar as memórias dos objetos que podem ser passados de geração em geração. Imagem de São José é preservada na casa de idoso que mantém acervo de antiguidades em itu (SP) TV TEM Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/04/18/colecionadores-de-antiguidades-mantem-acervos-com-objetos-raros-no-interior-de-sp.ghtml


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